Existem várias famílias de apelido Baena, cuja origem é diversa;
- Descendentes de Fernan Ruiz de Castro/Fernan Rodriguez de Baena, 1296, descendente de Reis Visigodos e da maioria das casas Reais Ibéricas do inicio da reconquista.
- De pajens do Conde de Cabra e Senhor da Vila de Baena, Diego Fernandez de Córdoba, com a ordenança de quatro deles passarem a utilizar o apelido de Baena junto com os seus que eram Herrera, 1430. Herrera de Baena.
- Toponímicos (ex. Don Juan Alfonso de Baena, autor do 'Cancionero de Baena')
- Usurpadores (sem associação a má fé nem dolo contudo sem raiz histórica)
- Liberdade cultural a partir do séc. XX
-Os descendentes de Fernan Ruiz de Castro/Fernan Rodriguez de Baena (de Cabrera y Castro), utilizaram desde logo umas armas que foram desde 1330 as mesmas, sendo que um ramo de Córdoba acrescentou novo modelo a pedido de Don Martin de Baena (1613) segundo autorização Régia e pleitos de fidalguia necessários no requisito de ter armas por linhagem. Bem reportado nos livros 'Casa de Cabrera en Cordoba', 'Hidalguias de Cordoba', sustentado nas várias crónicas dos Reis de Castela, das Ordens militares, fundos documentais e publicações de carácter histórico e genealógico oficial em Espanha.
As armas originais são usadas com acrescento heráldico pelos Viscondes de Sanches de Baena em Portugal, sendo o ramo de Don Luis de Baena y Molero neto de Don Ignacio de Baena y Villalba, de Córdova (Montalban) descendente direto de D. Martin, autorizados a usar as armas por Assento Régio tal como está documentado.
Pai de Fernan Ruiz de Cabrera y Castro, Don Rodrigo
_____| 16_ Ponce de Cabrera y Montsoriu, X Vizconde de Gerona y Cabrera 1040-1105
_____| 8_ Ponce de Cabrera y Queralt, XII Vizconde de Ager ca 1087-1164
/ ¯¯¯¯¯| 17_ Ledgarda de Tost ca 1027-1072
_____| 4_ Ponce-Velez de Cabrera, Vizconde de Cabrera ca 1135-1202
/ \
/ ¯¯¯¯¯| 9_ María-Fdz. de Trava, de la casa de Trava 1086-
/
| 2_ Gerardo Ponce de Cabrera, XV Vizconde de Cabrera Conde de Urgel 1195-1228
| \ 20_ Armengol de Castilla de Urgel Ansurez, XIV Conde de Urgell Señor de Valladolid 1096-1154
| \ _____| 10_ Armengol, "El Valenciá" de Gerb de Urgel y Cabrera 1120-1184
| \ / ¯¯¯¯¯| 21_ Arsenda de Cabrera 1105-1135
| ¯¯¯¯¯| 5_ Marquesa Miraglo de Urgel y Foix 1165-1209
| \ _____| 22_ Roger de Foix y Besalú, Conde de Foix ca 1060-1148
| ¯¯¯¯¯| 11_ Dulce de Foix ca 1130-1209
| ¯¯¯¯¯| 23_ Jimena de Osona Díaz, nieta del Cid hija de los Condes de Barcelona ca 1099-
|--1_ Rodrigo Ponce de Cabrera y Castro, VI Señor acampo ca 1210-1259
| _____| 6_ Pedro Fndz. "el Castellano" de Castro, Señor de Paredes 1170-1214
| /
|3_ Eylo-Pérez de Castro, Señora de la casa de Castro ca 1191-1243
\
¯¯¯¯¯| 7_ Ximena Gómez de Manzanedo 1170-1204
0 - Don Fernan Ruiz de Cabrera y Castro, Fernando Rodriguez de Baena, foi Señor de Cigales, Marchena, Mucientes, Cuellar, Iznár, Castro Gonzalo, casado pela primeira vez com Doña Urraca Diaz de Haro, sua prima segunda, filha do Senhor de Vizcaya Don Diego de Haro y de Doña Constança de Bearne, teve um filho Pedro Fernandez de Castro (nome do avô, 'el Castellano'), que faleceu aos 15 anos, tendo havido uma questão primordial com este falecimento pois tudo o que esse filho herdara e era muito, seria apartado do Pai por razões dinásticas, ficando o seu tio D.Diego de Haro o herdeiro.
Em jovem já tinha passado pelo célebre caso de Sta Olalla *que por ordem de sua avó dona da herança e tutora, Dona Eulália(Ello) Perez de Castro viuva do irmão do Rei de Portugal Don Martin Sanchez, viúva também de Don Guerau IV de Urgel, Visconde de Cabrera y Áger, criou um entrave à herança dos Jovens netos, Fernan e Leonor Ruiz de Castro de tal maneira 'picaresco' que o próprio Rei se viu na obrigação de resolver a questão a contento dos jovens Fernan Ruiz e Leonor que viria a ser esposa e viuva do Infante Don Filipe de Castela y Léon.
* Doña Ello se casó con don Martín Sánchez, conde de Trastamara, hijo del rey Don Sancho de Portugal, no tuvieron hijos. Se casó de segundas con don Giralte de Cataluña, vizconde de Cabrera teniendo a Ruy Giraltez que también le llamaban Ruy Fernández de Castro. Ruy murió en vida de su madre y dejó un hijo y una hija que fueron Fernán Ruyz de Castro y doña Leonor Rodríguez de Castro; como su abuela doña Ello no se llevaba bien con estos no les dejó Santa Olalla. Alfonso X le compró Santa Olalla y luego se la dio a los dos hermanos. (Crónica de Calatrava).*
Os Baena descendentes de Fernan Rodriguez de Baena tiveram posições relevantes desde o inicio na vila reconquistada para no decorrer da história surgirem outros protagonistas, Valenzuela, Pineda, Muñiz de Godoy, todos parentes dos Baena, sendo que estes se espalharam por toda a actual Andaluzia, estando preferencialmente em Cordoba e Sevilha.
O Rei doa a Diego Fernandez de Córdoba, Conde Cabra, o Senhorio da vila de Baena, sendo este um dos seus mais notáveis marechais em várias frentes como por exemplo nas guerras e paz com Portugal e norte de África, Avô de Don Gonzalo Fernandez de Cordoba 'El Gran Capitan', Duque de Sessa e Baena, Grande de Espanha.
Este 'presente' não deixou indiferentes as famílias dos conquistadores da Vila de Baena e arredores, ouve litigação documentada e acabou num negócio entre Valenzuelas e Gonzalo Fernandez de Cordoba sendo estes os titulares do Senhorio da Vila de Baena desde então.
Entre 1300-1500 estes Baena que são Rodriguez(Ruiz) de Baena, Martinéz de Baena, Pérez de Baena, y Baena.
A partir do século XV sediam-se em Córdoba e arredores, lutam ao lado do duque d'Alba em Itália e na Flandres, vários são protagonistas nas Américas, norte de África e extremo Oriente, são na sua maioria militares e proprietários de terras, a partir do séc. XVI existem registos de diplomatas, militares oficiais de varias armas, músicos (existiram na corte de D.João III de Portugal três musicos da mesma familia Baena), são proprietários rurais, religiosos, a partir do sec XVII industriais no contexto da época, ex. mineração, pano para as fardas, mais tarde a Lavoura, vinhos de Montilla, sabões.
Com as guerras do século XIX e XX a familia entra num novo ciclo e espalham-se por vários países, os Baena de Baena/Córdoba/Montalban/ são um dos ramos mapeados genealogicamente, faltando contudo um estudo académico aprofundado que só alguém com interesse directo no tema um dia suportará, nunca por falta de documentação, ou provas este estudo se deixaria de fazer.
Com as guerras do século XIX e XX a familia entra num novo ciclo e espalham-se por vários países, os Baena de Baena/Córdoba/Montalban/ são um dos ramos mapeados genealogicamente, faltando contudo um estudo académico aprofundado que só alguém com interesse directo no tema um dia suportará, nunca por falta de documentação, ou provas este estudo se deixaria de fazer.
Ainaud, Josep M., y Verrié, F. P. El retablo del altar mayor del Monasterio de San Cugat del Vallés y su historia".ABMAB, ii, 1 (1941), 31-51.
Amador de los Ríos, José. Historia crítica de la literatura española [1861-1865]. 7 vols. Ed. facsímil. Madrid: Gredos, 1969.
Antiguas ordenanzas de la Villa de Baena. Ed. de Francisco Valverde y Perales. Baena: Ayuntamiento, 1998.
Bujalance Frutos, Antonio. "El nombre de Baena". Tambor, 50 (1966).
Cantera Burgos, Francisco. "El Cancionero de Baena: judíos y conversos en él". Sefarad, 27 (1967), 71-111.
Cancionero de Juan Alfonso de Baena. Ed. de Brian Dutton y Joaquín González Cuenca. Madrid: Visor Libros, 1993.
Post, Chandler Rathford. A History of Spanish Painting. Vol. v. "The Hispano-Flemish Style in Andalusia".
Cambridge: Harvard University Press, 1934.
Puigggari, José. Noticia de algunos artistas catalanes inéditos de la Edad Media y del Renacimiento. Barcelona: Memoria de la Real Academia de Buenas Letras, 1888.
Ráfols, Josep F. Diccionario biográfico de artistas de Cataluña, desde la época romana hasta nuestros días. Tomo i. Barcelona: Milla, 1951.
Ramírez de Arellano y Díaz de Morales, Rafael. Diccionario de artistas de la provincia de Córdoba. En Colección de documentos inéditos para la historia de España, por el Marqués de la Fuen Santa. Tomo cvii. Madrid, 1893.
Sanpere i Miquel, Salvador. Los cuatrocentistas catalanes. Historia de la pintura en Cataluña en el siglo XV. Barcelona: Tipografía "L'Avenç", 1906.
Sutá Viñas, Juan. Boletín de la Sociedad Española de Excursiones, xlviii (1944), 159.
Valverde y Perales, Francisco. Historia de la villa de Baena. Córdoba: Diputación Provincial, 1982.
Villalón, Cristobal de. El Crotalón de Cristóforo Gnofoso. Ed. de Asunción Rallo. Madrid: Cátedra, 1990.
Villanueva, J. Viaje literario a las iglesias de España. Valencia: Imprenta de Oliveres, antes de Estevan, 1821.